A retomada gradual das atividades presenciais da Clínica Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica, garantidos todos os protocolos de segurança em relação à Covid-19, é extremamente importante tendo em vista que o isolamento social provocado pela pandemia agravou sintomas nas crianças e nas famílias.
As atividades da Clínica do Lugar de Vida são essenciais para resgatar a convivência e todos os benefícios que ela traz do ponto de vista educacional e terapêutico, levando em conta o princípio de que crianças precisam de outras crianças para o seu desenvolvimento integral e para a sua saúde psíquica.
São Paulo, junho de 2021 – O Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica, referência há 30 anos no tratamento e no acompanhamento escolar de crianças e adolescentes com entraves estruturais e autismo, está retomando de forma gradual o atendimento clínico presencial em suas instalações. Confinadas durante a pandemia, sem a possibilidade de interagir e sem a convivência escolar, as crianças, especialmente aquelas com problemas psíquicos, foram bastante afetadas. Com a reabertura da Clínica, respeitando todos os protocolos de segurança em relação à Covid-19, o Lugar de Vida retoma atividades essenciais para resgatar esta convivência e todos os benefícios que ela traz do ponto de vista educacional e terapêutico, levando em conta o princípio de que crianças precisam de outras crianças para o seu desenvolvimento integral e para a sua saúde psíquica.
A retomada da Clínica dá continuidade a um dos princípios centrais do trabalho do Lugar de Vida: uma criança pode fazer mais por outra do que um adulto! O resgate das atividades presenciais é extremamente importante tendo em vista que o isolamento social provocado pela pandemia agravou alguns sintomas nas crianças e nas famílias. “As crianças sofreram psiquicamente com o confinamento, o que provocou o aparecimento ou o agravamento de sintomas. Há o caso de uma criança com sintomas de ansiedade, por exemplo, que dizia não aguentar mais ficar em casa e começou a cutucar a cabeça e a se machucar. Outra criança afirmava não aguentar mais as aulas virtuais. Diante da pressão dos pais para continuar, começou a perder o controle sobre o intestino. Outros problemas provocados pela pandemia têm sido irregularidades no controle dos esfíncteres, problemas alimentares e dificuldades de sono”, afirma Maria Eugênia Pesaro, psicóloga mestre em Psicologia Social e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, sócia do Lugar de Vida.
O trabalho do Lugar de Vida fundamenta-se na Educação Terapêutica, conceito criado pela instituição que se baseia na articulação entre os princípios da psicanálise e da educação, tendo como visão o “educar tratando e o tratar educando”. Um dos principais diferenciais do trabalho da instituição está nos Grupos de Educação Terapêutica, que funcionam partindo da constatação de que o trabalho em grupo potencializa o tratamento do ponto de vista da interação social, à medida que sustenta vínculos, regras, atividades coletivas. Atesta-se que os efeitos subjetivos e de linguagem nos encontros entre os pares auxiliam o desenvolvimento e a inclusão de crianças e adolescentes nas escolas.
As atividades dos Grupos de Educação Terapêutica de crianças, trabalho pioneiro e diferenciado do Lugar de Vida, estão na essência do atendimento clínico do Lugar de Vida e acontecem nas amplas instalações em São Paulo, em espaços abertos e arejados. Em razão da pandemia, a retomada está sendo conduzida, em um primeiro momento, em duplas de crianças. Assim que for possível, os grupos serão ampliados.
“A primeira infância, especialmente, é marcada pelo desenvolvimento e por aprendizagens essencialmente corporais, exploratórias e, sobretudo, relacionais, condições bastante afetadas pelo distanciamento social e por períodos de confinamento domiciliar. Se o uso das telas e das tecnologias digitais de comunicação auxiliaram a manutenção da aprendizagem e das interações entre vários alunos, o mesmo parece não se aplicar às crianças com menos de cinco anos, razão pela qual o atendimento clínico presencial dessas crianças, assim como o acompanhamento de seus pais e atividades de apoio escolar tornaram-se ainda mais fundamentais”, destaca Cristina Keiko, doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e sócia do Lugar de Vida.
O conceito de Educação Terapêutica criado pelo Lugar de Vida, baseado na articulação entre os princípios da psicanálise e da educação, contempla um conjunto de procedimentos terapêutico-educacionais que visam ao restabelecimento ou à construção da estruturação psíquica de crianças que enfrentam falhas em seu processo de subjetivação, como as crianças que estão dentro do espectro do autismo. A Educação Terapêutica permeia todas as atividades da Clínica do Lugar de Vida.
O tratamento de crianças e adolescentes na Clínica é realizado por meio de atendimentos psicanalíticos e fonoaudiológicos individuais e em grupo, em ateliês de escrita, música, contação de histórias, culinária, jogos e brincadeiras. Todo o trabalho é desenvolvido de forma interdisciplinar, contando com psicólogos, fonoaudiólogos e pedagogos, em parceria com médicos pediatras. O acompanhamento escolar é feito em conjunto com profissionais da educação, com a escola e com os professores. São também oferecidos espaços e dispositivos para escutar e acolher os pais em diferentes modalidades de trabalho. A equipe interdisciplinar integra profissionais das áreas da psicologia, psicanálise, fonoaudiologia e pedagogia.
O atendimento fonoaudiológico, por exemplo, fundamenta-se na Clínica de Linguagem, que leva em consideração o sujeito, a língua e a fala na sua dimensão dialógica, ou seja, que considera que a aquisição da linguagem está entrelaçada com a constituição subjetiva. “É um trabalho destinado a qualquer criança que apresenta impasses no processo de aquisição de linguagem, inclusive aquelas com entraves no laço social. Por meio de um diagnóstico que investiga como a criança fala e também como ela escuta a fala do outro e a própria fala, o Clínico de Linguagem traça um projeto terapêutico singular, que visa, por meio de intervenções de natureza linguística, afetar a fala/escuta da criança para promover mudança na fala e na condição de falante do sujeito. A Clínica oferece avaliação de linguagem bem como o atendimento individual ou em grupo, de acordo com o projeto terapêutico”, afirma Mariana Trenche, fonoaudióloga, mestre e doutoranda em Linguística Aplicada e sócia do Lugar de Vida.
Todo o projeto clínico e as suas intervenções são desenvolvidos não só de forma interdisciplinar mas articulada pela equipe do Lugar de Vida, considerando o conjunto do desenvolvimento e da subjetividade da linguagem e do conhecimento de cada criança, e não de forma fragmentada, ou seja, cada especialista dando um parecer, o que pode trazer dificuldades inclusive para as famílias.
Clínica Lugar de Vida
Conheça a seguir todas as possibilidade de atendimento clínico oferecidas pelo Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica
Grupos Heterogêneos de Educação Terapêutica – GHETs
Os Grupos de Educação Terapêutica, GHETs, seguem as mesmas bases do tratamento psicanalítico individual, mas a eles se acrescentam alguns princípios:
- o encontro da criança com outras crianças pode “ensinar” mais do que muitas horas de contato com adultos;
- o grupo pode oferecer uma heterogeneidade: ali estarão presentes crianças do espectro autista, mas também crianças com problemas de aprendizagem, com problemas de relacionamento, grandes e pequenas, que frequentam distintas escolas;
- desse modo, oferecemos um grande campo de linguagem, cujo potencial terapêutico será explorado pelos profissionais ali presentes;
- os grupos oferecem “focos” de trabalho, com projetos diversos de atividades, permitindo a cada criança regular sua aproximação dos outros e manifestar seu desejo e interesse pelas propostas oferecidas.
Tratamento psicanalítico individual
O tratamento individual segue os princípios do tratamento psicanalítico com crianças.
Entre outros objetivos, busca:
- organizar ou reorganizar a imagem corporal que se encontra perturbada nos casos de transtornos de desenvolvimento;
- instituir ou enriquecer o mundo de fantasia e do brincar, que se encontra mecanizado ou empobrecido, mas é a necessária base para o desenvolvimento intelectual e social das crianças;
- instituir o mundo das regras e das leis, base da socialização e da vida coletiva
- ordenar ou reordenar a relação da criança com o campo da linguagem, e consequentemente, a relação da criança com os outros ao seu redor.
O Lugar de Vida recebe também, para o tratamento psicanalítico individual, as crianças e adolescentes que não se encontram dentro do espectro autista, mas estão enfrentando problemas psíquicos e manifestando sintomas, como os de aprendizagem, na relação com os outros, ansiedade e estresse, ou se encontram classificadas nas categorias psiquiátricas dos TDAH, da depressão infantil ou dos TOCs.
Atendimento fonoaudiológico
O Atendimento Fonoaudiológico do Lugar de Vida fundamenta-se na Clínica de Linguagem, uma abordagem alternativa à clínica fonoaudiológica tradicional. O trabalho é destinado a toda e qualquer criança que apresente impasses no processo de aquisição de linguagem. Estes impasses podem se manifestar de várias maneiras: por meio de ausência da fala, de ecolalias, de falas de difícil compreensão, de hesitações persistentes para falar, de substituições ou omissões de sílabas ou sons, de impossibilidades de escutar a palavra do outro, de dificuldades nos processos de aquisição da leitura e da escrita, e ainda, de entraves no estabelecimento do laço social com outras crianças e/ou adultos.
A Clínica de Linguagem opera visando não somente que a criança fale, mas que ela seja capaz de dialogar com o outro, escutando-o e escutando-se ao dizer, de sustentar um discurso e de brincar de modo simbólico e imaginário. Acredita-se que ter um aparelho fonador intacto é insuficiente para falar, pois é preciso que a criança se submeta às leis de funcionamento da linguagem, leis que sustentam o discurso de todo falante. Desta forma, a partir de uma avaliação que circunscreve a posição da criança em relação à fala do outro, à língua e à própria fala, traça-se um projeto terapêutico singular, que visa, por meio de intervenções de natureza linguística, afetar a fala/escuta da criança e promover mudanças na sua condição de falante.
A Clínica do Lugar de Vida oferece avaliação de linguagem bem como o atendimento individual ou em grupo, de acordo com o projeto terapêutico.
O Atendimento Fonoaudiológico considera os seguintes princípios:
- que a aquisição de linguagem não é um processo natural, mas adquirido a partir da relação entre a fala/escrita da criança e a fala/escrita do outro;
- que a linguagem não pode ser ensinada, mas pode ser transmitida por meio de interpretações de natureza linguística que afetem a posição de falante, de ouvinte e de leitor-escritor da criança;
- que adquirir linguagem não se encerra em produzir uma fala/escrita correta – trata-se de caminhar no sentido de a) ser afetado pelo dizer do outro; b) poder falar ao outro; c) deixar-se afetar pelo que diz.
Atendimento aos pais
A participação dos pais é extremamente importante para a subjetivação e para a sustentação do projeto terapêutico-educacional das crianças. Por esta razão, o Lugar de Vida criou espaços e dispositivos para escutá-los e acolhê-los em diferentes perspectivas.
Veja a seguir quais são esses espaços e dispositivos.
- Cada criança e sua família conta com um profissional da equipe, chamado de profissional referência, que será o elo entre as questões e demandas da criança e sua família e a construção de um projeto clínico particularizado na instituição. O profissional referência realizará encontros sistemáticos de escuta dos pais, bem como poderá ajudá-los nos contatos, indicações e interlocuções com outros profissionais que atendem ou poderão atender a criança (professores, médicos ou fonoaudiólogos, por exemplo).
- O Grupo de Pais, coordenado por um profissional do Lugar de Vida, configura um espaço de encontro que facilita as trocas entre os profissionais e os próprios pais entre si. Neste encontro, os pais poderão compartilhar suas dúvidas, obter alguns esclarecimentos, trocar informações e construir novas perspectivas a respeito das dificuldades enfrentadas, dos diagnósticos clínicos, das propostas de atendimento e de escolarização de seus filhos.
- Os Eventos temáticos ou comemorativossão ocasiões importantes para o encontro informal e social entre pais, profissionais da equipe, estagiários e convidados externos à instituição. Eles podem ocorrer por meio de palestras com temáticas diversificadas, exibição de filmes e outras atividades culturais. As festas comemorativas de aniversários das crianças, Páscoa, festa junina, Natal, entre outras, também configuram momentos de compartilhamento social, sustentando a importância das famílias na construção de uma rede linguagem e de cuidados para as crianças atendidas.
Acompanhamento e Apoio Escolar
O Acompanhamento e Apoio Escolar no Lugar de Vida tem como objetivo possibilitar ou ampliar a circulação social de crianças e adolescentes, individualmente ou em grupos. Para isso conta com profissionais parceiros que poderão compor o projeto terapêutico-educacional construído para cada criança.
Para muitas crianças e adolescentes com entraves estruturais na constituição psíquica ou consideradas com Transtornos do Espectro Autista/TEA, a circulação pelos espaços da cidade e o contato com outras pessoas são com frequência vividos como experiências invasivas e ameaçadoras, o que faz com que parte delas quase não saia de casa ou encontre muita dificuldade em fazê-lo.
Em vista desse contexto e acreditando na importância da construção de laço social e de práticas inclusivas, o Acompanhamento e Apoio Escolar oferece a possibilidade de acompanhar a criança em lugares externos à instituição de tratamento, parques, shoppings, transitar pelas ruas, na utilização dos transportes públicos, em alguns contextos escolares ou até mesmo no auxílio de atividades de vida diária domiciliar. A configuração do projeto de acompanhamento terapêutico será construída de acordo com os interesses e possibilidades de cada criança e do momento em que esta se encontra, compondo o seu projeto terapêutico-educacional no Lugar de Vida.
Oficina de Música e Artes Visuais
Entre as atividades clínicas do Lugar de Vida, a Oficina de Música e Artes Visuais é um recurso de tratamento com efeitos terapêuticos na forma de um dispositivo de grupo, para diferentes crianças. Assim como nos grupos terapêuticos, o Lugar de Vida aposta na capacidade das crianças com dificuldades na interação social de ajudarem umas às outras, recriando realidades subjetivas e realizando trocas terapêuticas entre si. Além disso, a oficina apresenta particularidades por trazer ofertas de cultura via linguagens artísticas.
A arte entra em cena como uma ferramenta potente que possibilita à criança achar uma forma singular de se dizer e de entrar no laço social, permitindo que acesse uma nova linguagem (da arte gráfica e teatral, da pintura, escultura, música e da dança) que a auxiliará a dar forma ou organizar sua imagem corporal, ou ainda, a comunicar o que se passa consigo mesma.
Percebemos que as diferentes formas de arte têm um poder único de despertar o interesse, a curiosidade e o encantamento das crianças. Para nós é importante que as crianças se impliquem subjetivamente nas diferentes propostas trazidas nas oficinas, já que nesses momentos elas mostram aquilo que é único do seu modo de ser.
O trabalho manual associado ao fazer artístico envolve uma relação com o material em que aos poucos os movimentos e as partes do corpo ganham forma. Quando se trabalha com o corpo inteiro é preciso primeiro usar os sentidos em um raciocínio mais sensorial, para entender a relação desse objeto consigo mesmo. Depois, faz-se necessário entrar no campo da linguagem, no qual o que foi capturado do externo ganhará significados simbólicos. Assim, um raciocínio formal e conceitual entrará em ação, permitindo que a criança transforme esse material, desenvolvendo um trabalho artístico.
Esse caminho de sucessivas traduções, que passam do saber ler o externo para interpretá-lo e transformá-lo, é muito importante para o desenvolvimento psicomotor. E os raciocínios envolvidos em atividades visuais são importantes em outras tarefas, como aprender a ler e escrever, que estão muito associadas a imagens e códigos.
Nas artes há um raciocínio específico de criação. Tanto para o seu entendimento quanto para o seu fazer é preciso questionar e buscar sentidos e significados. No contato com a arte, as crianças ganham autonomia ao aprenderem a buscar respostas e saídas em suas próprias experimentações.
Com a música, trabalhamos a dimensão da escuta com as crianças. Escuta de si e dos outros, que exercitamos tocando instrumentos, vocalizando, cantando e descobrindo novos sons com o nosso corpo. Podemos, com atividades musicais, aprender a escutar o outro enquanto somos reconhecidos em nosso próprio lugar de enunciação. Cada um tem uma voz singular, única, que pode ser escutada e valorizada pelo grupo sem ser submetida ou anulada por nenhuma outra.
A música não depende da palavra, mas é um outro modo de introduzir a palavra oral na vida da criança. Canções, jogos e brincadeiras musicais trazem a palavra cantada, que soa diferente, está ligada a outras emoções e pode construir uma ponte muito interessante para a fala.
Apostamos na oficina também porque é algo que fazemos juntos. Sendo as artes linguagens de troca, a partir delas promovemos encontros, brincadeiras, diálogos e construímos novos caminhos para cada um e para o grupo. Caminhos que às vezes se unem, às vezes se separam, mas muitas vezes se constroem em conjunto. As linguagens artísticas recriam relações e desenvolvem (ou simplesmente possibilitam vir à luz) novas potencialidades em cada criança. Deste modo, apostamos que a Oficina do Lugar de Vida pode ter um efeito positivo na qualidade do laço social estabelecido pelas crianças.
Os encontros são idealizados não com um currículo pronto e fechado, mas como uma prática construída conjuntamente entre os profissionais e os participantes. Enxergamos o valor das explorações e experimentações de cada um: as temáticas dos encontros têm origem tanto em propostas elaboradas pelos oficineiros quanto nas contribuições que cada criança traz, levando assim em consideração a singularidade e interesse de cada uma, possibilitando trocas e a construção de um saber conjunto.
Sobre o Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica
O Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica é uma instituição de referência no tratamento e no acompanhamento escolar de crianças e adolescentes com problemas psíquicos. O tratamento de crianças e adolescentes é realizado por meio de atendimentos psicanalíticos e fonoaudiológicos individuais e em grupo, em ateliês de escrita, música, contar histórias, culinária, jogos e brincadeiras. O acompanhamento escolar é feito em parceria com profissionais da educação, com a escola e com os professores. São também oferecidos espaços e dispositivos para escutar e acolher os pais em diferentes modalidades de trabalho.
Todo o trabalho é realizado por uma equipe interdisciplinar que integra profissionais das áreas da psicologia, psicanálise, fonoaudiologia e pedagogia. O trabalho do Lugar de Vida fundamenta-se na Educação Terapêutica, que se baseia na articulação entre os princípios da psicanálise e da educação e tem como visão o “educar tratando e o tratar educando”.
Em seus 30 anos de existência, o Lugar de Vida firmou-se ainda como centro de desenvolvimento de práticas clínicas, de pesquisas acadêmicas e de formação de profissionais, pesquisadores e estudantes das áreas da Saúde Mental e da Educação. Também oferece assessoria a instituições.
Em 2021 o Lugar de Vida realiza a quarta edição do Projeto Escolas Protagonistas – Diálogos com o Lugar de Vida para a construção do trabalho inclusivo em 2021 (em tempos de pandemia), dirigido às escolas com interesse em discutir a inclusão de crianças com Entraves Estruturais em sua Constituição Psíquica – EE – nomenclatura proposta em substituição à de Transtornos do Espectro do Autismo – TEA.
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