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Para jornalistas

Clínica do Lugar de Vida retoma atendimento presencial

By 30 de junho de 2021fevereiro 2nd, 2022No Comments

A retomada gradual das atividades presenciais da Clínica Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica, garantidos todos os protocolos de segurança em relação à Covid-19, é extremamente importante tendo em vista que o isolamento social provocado pela pandemia agravou sintomas nas crianças e nas famílias.

As atividades da Clínica do Lugar de Vida são essenciais para resgatar a convivência e todos os benefícios que ela traz do ponto de vista educacional e terapêutico, levando em conta o princípio de que crianças precisam de outras crianças para o seu desenvolvimento integral e para a sua saúde psíquica.

São Paulo, junho de 2021 – O Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica, referência há 30 anos no tratamento e no acompanhamento escolar de crianças e adolescentes com entraves estruturais e autismo, está retomando de forma gradual o atendimento clínico presencial em suas instalações. Confinadas durante a pandemia, sem a possibilidade de interagir e sem a convivência escolar, as crianças, especialmente aquelas com problemas psíquicos, foram bastante afetadas. Com a reabertura da Clínica, respeitando todos os protocolos de segurança em relação à Covid-19, o Lugar de Vida retoma atividades essenciais para resgatar esta convivência e todos os benefícios que ela traz do ponto de vista educacional e terapêutico, levando em conta o princípio de que crianças precisam de outras crianças para o seu desenvolvimento integral e para a sua saúde psíquica.

A retomada da Clínica dá continuidade a um dos princípios centrais do trabalho do Lugar de Vida: uma criança pode fazer mais por outra do que um adulto! O resgate das atividades presenciais é extremamente importante tendo em vista que o isolamento social provocado pela pandemia agravou alguns sintomas nas crianças e nas famílias. “As crianças sofreram psiquicamente com o confinamento, o que provocou o aparecimento ou o agravamento de sintomas. Há o caso de uma criança com sintomas de ansiedade, por exemplo, que dizia não aguentar mais ficar em casa e começou a cutucar a cabeça e a se machucar. Outra criança afirmava não aguentar mais as aulas virtuais. Diante da pressão dos pais para continuar, começou a perder o controle sobre o intestino. Outros problemas provocados pela pandemia têm sido irregularidades no controle dos esfíncteres, problemas alimentares e dificuldades de sono”, afirma Maria Eugênia Pesaro, psicóloga mestre em Psicologia Social e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento, sócia do Lugar de Vida.

O trabalho do Lugar de Vida fundamenta-se na Educação Terapêutica, conceito criado pela instituição que se baseia na articulação entre os princípios da psicanálise e da educação, tendo como visão o “educar tratando e o tratar educando”. Um dos principais diferenciais do trabalho da instituição está nos Grupos de Educação Terapêutica, que funcionam partindo da constatação de que o trabalho em grupo potencializa o tratamento do ponto de vista da interação social, à medida que sustenta vínculos, regras, atividades coletivas. Atesta-se que os efeitos subjetivos e de linguagem nos encontros entre os pares auxiliam o desenvolvimento e a inclusão de crianças e adolescentes nas escolas.

As atividades dos Grupos de Educação Terapêutica de crianças, trabalho pioneiro e diferenciado do Lugar de Vida, estão na essência do atendimento clínico do Lugar de Vida e acontecem nas amplas instalações em São Paulo, em espaços abertos e arejados. Em razão da pandemia, a retomada está sendo conduzida, em um primeiro momento, em duplas de crianças. Assim que for possível, os grupos serão ampliados.

“A primeira infância, especialmente, é marcada pelo desenvolvimento e por aprendizagens essencialmente corporais, exploratórias e, sobretudo, relacionais, condições bastante afetadas pelo distanciamento social e por períodos de confinamento domiciliar. Se o uso das telas e das tecnologias digitais de comunicação auxiliaram a manutenção da aprendizagem e das interações entre vários alunos, o mesmo parece não se aplicar às crianças com menos de cinco anos, razão pela qual o atendimento clínico presencial dessas crianças, assim como o acompanhamento de seus pais e atividades de apoio escolar tornaram-se ainda mais fundamentais”, destaca Cristina Keiko, doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e sócia do Lugar de Vida.

O conceito de Educação Terapêutica criado pelo Lugar de Vida, baseado na articulação entre os princípios da psicanálise e da educação, contempla um conjunto de procedimentos terapêutico-educacionais que visam ao restabelecimento ou à construção da estruturação psíquica de crianças que enfrentam falhas em seu processo de subjetivação, como as crianças que estão dentro do espectro do autismo. A Educação Terapêutica permeia todas as atividades da Clínica do Lugar de Vida.

O tratamento de crianças e adolescentes na Clínica é realizado por meio de atendimentos psicanalíticos e fonoaudiológicos individuais e em grupo, em ateliês de escrita, música, contação de histórias, culinária, jogos e brincadeiras. Todo o trabalho é desenvolvido de forma interdisciplinar, contando com psicólogos, fonoaudiólogos e pedagogos, em parceria com médicos pediatras. O acompanhamento escolar é feito em conjunto com profissionais da educação, com a escola e com os professores. São também oferecidos espaços e dispositivos para escutar e acolher os pais em diferentes modalidades de trabalho. A equipe interdisciplinar integra profissionais das áreas da psicologia, psicanálise, fonoaudiologia e pedagogia.

O atendimento fonoaudiológico, por exemplo, fundamenta-se na Clínica de Linguagem, que leva em consideração o sujeito, a língua e a fala na sua dimensão dialógica, ou seja, que considera que a aquisição da linguagem está entrelaçada com a constituição subjetiva. “É um trabalho destinado a qualquer criança que apresenta impasses no processo de aquisição de linguagem, inclusive aquelas com entraves no laço social. Por meio de um diagnóstico que investiga como a criança fala e também como ela escuta a fala do outro e a própria fala, o Clínico de Linguagem traça um projeto terapêutico singular, que visa, por meio de intervenções de natureza linguística, afetar a fala/escuta da criança para promover mudança na fala e na condição de falante do sujeito. A Clínica oferece avaliação de linguagem bem como o atendimento individual ou em grupo, de acordo com o projeto terapêutico”, afirma Mariana Trenche, fonoaudióloga, mestre e doutoranda em Linguística Aplicada e sócia do Lugar de Vida.

Todo o projeto clínico e as suas intervenções são desenvolvidos não só de forma interdisciplinar mas articulada pela equipe do Lugar de Vida, considerando o conjunto do desenvolvimento e da subjetividade da linguagem e do conhecimento de cada criança, e não de forma fragmentada, ou seja, cada especialista dando um parecer, o que pode trazer dificuldades inclusive para as famílias.

Clínica Lugar de Vida

Conheça a seguir todas as possibilidade de atendimento clínico oferecidas pelo Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica

Grupos Heterogêneos de Educação Terapêutica – GHETs

Os Grupos de Educação Terapêutica, GHETs, seguem as mesmas bases do tratamento psicanalítico individual, mas a eles se acrescentam alguns princípios:

  • o encontro da criança com outras crianças pode “ensinar” mais do que muitas horas de contato com adultos;
  • o grupo pode oferecer uma heterogeneidade: ali estarão presentes crianças do espectro autista, mas também crianças com problemas de aprendizagem, com problemas de relacionamento, grandes e pequenas, que frequentam distintas escolas;
  • desse modo, oferecemos um grande campo de linguagem, cujo potencial terapêutico será explorado pelos profissionais ali presentes;
  • os grupos oferecem “focos” de trabalho, com projetos diversos de atividades, permitindo a cada criança regular sua aproximação dos outros e manifestar seu desejo e interesse pelas propostas oferecidas.

Tratamento psicanalítico individual

O tratamento individual segue os princípios do tratamento psicanalítico com crianças.

Entre outros objetivos, busca:

  • organizar ou reorganizar a imagem corporal que se encontra perturbada nos casos de transtornos de desenvolvimento;
  • instituir ou enriquecer o mundo de fantasia e do brincar, que se encontra mecanizado ou empobrecido, mas é a necessária base para o desenvolvimento intelectual e social das crianças;
  • instituir o mundo das regras e das leis, base da socialização e da vida coletiva
  • ordenar ou reordenar a relação da criança com o campo da linguagem, e consequentemente, a relação da criança com os outros ao seu redor.

O Lugar de Vida recebe também, para o tratamento psicanalítico individual, as crianças e adolescentes que não se encontram dentro do espectro autista, mas estão enfrentando problemas psíquicos e manifestando sintomas, como os de aprendizagem, na relação com os outros, ansiedade e estresse, ou se encontram classificadas nas categorias psiquiátricas dos TDAH, da depressão infantil ou dos TOCs.

Atendimento fonoaudiológico

O Atendimento Fonoaudiológico do Lugar de Vida fundamenta-se na Clínica de Linguagem, uma abordagem alternativa à clínica fonoaudiológica tradicional. O trabalho é destinado a toda e qualquer criança que apresente impasses no processo de aquisição de linguagem. Estes impasses podem se manifestar de várias maneiras: por meio de ausência da fala, de ecolalias, de falas de difícil compreensão, de hesitações persistentes para falar, de substituições ou omissões de sílabas ou sons, de impossibilidades de escutar a palavra do outro, de dificuldades nos processos de aquisição da leitura e da escrita, e ainda, de entraves no estabelecimento do laço social com outras crianças e/ou adultos.

A Clínica de Linguagem opera visando não somente que a criança fale, mas que ela seja capaz de dialogar com o outro, escutando-o e escutando-se ao dizer, de sustentar um discurso e de brincar de modo simbólico e imaginário. Acredita-se que ter um aparelho fonador intacto é insuficiente para falar, pois é preciso que a criança se submeta às leis de funcionamento da linguagem, leis que sustentam o discurso de todo falante. Desta forma, a partir de uma avaliação que circunscreve a posição da criança em relação à fala do outro, à língua e à própria fala, traça-se um projeto terapêutico singular, que visa, por meio de intervenções de natureza linguística, afetar a fala/escuta da criança e promover mudanças na sua condição de falante.

A Clínica do Lugar de Vida oferece avaliação de linguagem bem como o atendimento individual ou em grupo, de acordo com o projeto terapêutico.

O Atendimento Fonoaudiológico considera os seguintes princípios:

  1. que a aquisição de linguagem não é um processo natural, mas adquirido a partir da relação entre a fala/escrita da criança e a fala/escrita do outro;
  2. que a linguagem não pode ser ensinada, mas pode ser transmitida por meio de interpretações de natureza linguística que afetem a posição de falante, de ouvinte e de leitor-escritor da criança;
  3. que adquirir linguagem não se encerra em produzir uma fala/escrita correta – trata-se de caminhar no sentido de a) ser afetado pelo dizer do outro; b) poder falar ao outro; c) deixar-se afetar pelo que diz.

Atendimento aos pais

A participação dos pais é extremamente importante para a subjetivação e para a sustentação do projeto terapêutico-educacional das crianças. Por esta razão, o Lugar de Vida criou espaços e dispositivos para escutá-los e acolhê-los em diferentes perspectivas.

Veja a seguir quais são esses espaços e dispositivos.

  1. Cada criança e sua família conta com um profissional da equipe, chamado de profissional referência, que será o elo entre as questões e demandas da criança e sua família e a construção de um projeto clínico particularizado na instituição. O profissional referência realizará encontros sistemáticos de escuta dos pais, bem como poderá ajudá-los nos contatos, indicações e interlocuções com outros profissionais que atendem ou poderão atender a criança (professores, médicos ou fonoaudiólogos, por exemplo).
  2. Grupo de Pais, coordenado por um profissional do Lugar de Vida, configura um espaço de encontro que facilita as trocas entre os profissionais e os próprios pais entre si. Neste encontro, os pais poderão compartilhar suas dúvidas, obter alguns esclarecimentos, trocar informações e construir novas perspectivas a respeito das dificuldades enfrentadas, dos diagnósticos clínicos, das propostas de atendimento e de escolarização de seus filhos.
  3. Os Eventos temáticos ou comemorativossão ocasiões importantes para o encontro informal e social entre pais, profissionais da equipe, estagiários e convidados externos à instituição. Eles podem ocorrer por meio de palestras com temáticas diversificadas, exibição de filmes e outras atividades culturais. As festas comemorativas de aniversários das crianças, Páscoa, festa junina, Natal, entre outras, também configuram momentos de compartilhamento social, sustentando a importância das famílias na construção de uma rede linguagem e de cuidados para as crianças atendidas.

Acompanhamento e Apoio Escolar

O Acompanhamento e Apoio Escolar no Lugar de Vida tem como objetivo possibilitar ou ampliar a circulação social de crianças e adolescentes, individualmente ou em grupos. Para isso conta com profissionais parceiros que poderão compor o projeto terapêutico-educacional construído para cada criança.

Para muitas crianças e adolescentes com entraves estruturais na constituição psíquica ou consideradas com Transtornos do Espectro Autista/TEA, a circulação pelos espaços da cidade e o contato com outras pessoas são com frequência vividos como experiências invasivas e ameaçadoras, o que faz com que parte delas quase não saia de casa ou encontre muita dificuldade em fazê-lo.

Em vista desse contexto e acreditando na importância da construção de laço social e de práticas inclusivas, o Acompanhamento e Apoio Escolar oferece a possibilidade de acompanhar a criança em lugares externos à instituição de tratamento, parques, shoppings, transitar pelas ruas, na utilização dos transportes públicos, em alguns contextos escolares ou até mesmo no auxílio de atividades de vida diária domiciliar. A configuração do projeto de acompanhamento terapêutico será construída de acordo com os interesses e possibilidades de cada criança e do momento em que esta se encontra, compondo o seu projeto terapêutico-educacional no Lugar de Vida.

Oficina de Música e Artes Visuais

 Entre as atividades clínicas do Lugar de Vida, a Oficina de Música e Artes Visuais é um recurso de tratamento com efeitos terapêuticos na forma de um dispositivo de grupo, para diferentes crianças. Assim como nos grupos terapêuticos, o Lugar de Vida aposta na capacidade das crianças com dificuldades na interação social de ajudarem umas às outras, recriando realidades subjetivas e realizando trocas terapêuticas entre si. Além disso, a oficina apresenta particularidades por trazer ofertas de cultura via linguagens artísticas.

A arte entra em cena como uma ferramenta potente que possibilita à criança achar uma forma singular de se dizer e de entrar no laço social, permitindo que acesse uma nova linguagem (da arte gráfica e teatral, da pintura, escultura, música e da dança) que a auxiliará a dar forma ou organizar sua imagem corporal, ou ainda, a comunicar o que se passa consigo mesma.

Percebemos que as diferentes formas de arte têm um poder único de despertar o interesse, a curiosidade e o encantamento das crianças. Para nós é importante que as crianças se impliquem subjetivamente nas diferentes propostas trazidas nas oficinas, já que nesses momentos elas mostram aquilo que é único do seu modo de ser.

O trabalho manual associado ao fazer artístico envolve uma relação com o material em que aos poucos os movimentos e as partes do corpo ganham forma. Quando se trabalha com o corpo inteiro é preciso primeiro usar os sentidos em um raciocínio mais sensorial, para entender a relação desse objeto consigo mesmo. Depois, faz-se necessário entrar no campo da linguagem, no qual o que foi capturado do externo ganhará significados simbólicos. Assim, um raciocínio formal e conceitual entrará em ação, permitindo que a criança transforme esse material, desenvolvendo  um trabalho artístico.

Esse caminho de sucessivas traduções, que passam do saber ler o externo para interpretá-lo e transformá-lo, é muito importante para o desenvolvimento psicomotor. E os raciocínios envolvidos em atividades visuais são importantes em outras tarefas, como aprender a ler e escrever, que estão muito associadas a imagens e códigos.

Nas artes há um raciocínio específico de criação. Tanto para o seu entendimento quanto para o seu fazer é preciso questionar e buscar sentidos e significados. No contato com a arte, as crianças ganham autonomia ao aprenderem a buscar respostas e saídas em suas próprias experimentações.

Com a música, trabalhamos a dimensão da escuta com as crianças. Escuta de si e dos outros, que exercitamos tocando instrumentos, vocalizando, cantando e descobrindo novos sons com o nosso corpo. Podemos, com atividades musicais, aprender a escutar o outro enquanto somos reconhecidos em nosso próprio lugar de enunciação. Cada um tem uma voz singular, única, que pode ser escutada e valorizada pelo grupo sem ser submetida ou anulada por nenhuma outra.

A música não depende da palavra, mas é um outro modo de introduzir a palavra oral na vida da criança. Canções, jogos e brincadeiras musicais trazem a palavra cantada, que soa diferente, está ligada a outras emoções e pode construir uma ponte muito interessante para a fala.

Apostamos na oficina também porque é algo que fazemos juntos. Sendo as artes linguagens de troca, a partir delas promovemos encontros, brincadeiras, diálogos e construímos novos caminhos para cada um e para o grupo. Caminhos que às vezes se unem, às vezes se separam, mas muitas vezes se constroem em conjunto. As linguagens artísticas recriam relações e desenvolvem (ou simplesmente possibilitam vir à luz) novas potencialidades em cada criança. Deste modo, apostamos que a Oficina do Lugar de Vida pode ter um efeito positivo na qualidade do laço social estabelecido pelas crianças.

Os encontros são idealizados não com um currículo pronto e fechado, mas como uma prática construída conjuntamente entre os profissionais e os participantes. Enxergamos o valor das explorações e experimentações de cada um: as temáticas dos encontros têm origem tanto em propostas elaboradas pelos oficineiros quanto nas contribuições que cada criança traz, levando assim em consideração a singularidade e interesse de cada uma, possibilitando trocas e a construção de um saber conjunto.

Sobre o Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica

O Lugar de Vida – Centro de Educação Terapêutica é uma instituição de referência no tratamento e no acompanhamento escolar de crianças e adolescentes com problemas psíquicos. O tratamento de crianças e adolescentes é realizado por meio de atendimentos psicanalíticos e fonoaudiológicos individuais e em grupo, em ateliês de escrita, música, contar histórias, culinária, jogos e brincadeiras.  O acompanhamento escolar é feito em parceria com profissionais da educação, com a escola e com os professores. São também oferecidos espaços e dispositivos para escutar e acolher os pais em diferentes modalidades de trabalho.

Todo o trabalho é realizado por uma equipe interdisciplinar que integra profissionais das áreas da psicologia, psicanálise, fonoaudiologia e pedagogia. O trabalho do Lugar de Vida fundamenta-se na Educação Terapêutica, que se baseia na articulação entre os princípios da psicanálise e da educação e tem como visão o “educar tratando e o tratar educando”.

Em seus 30 anos de existência, o Lugar de Vida firmou-se ainda como centro de desenvolvimento de práticas clínicas, de pesquisas acadêmicas e de formação de profissionais, pesquisadores e estudantes das áreas da Saúde Mental e da Educação. Também oferece assessoria a instituições.

Em 2021 o Lugar de Vida realiza a quarta edição do Projeto Escolas Protagonistas – Diálogos com o Lugar de Vida para a construção do trabalho inclusivo em 2021 (em tempos de pandemia), dirigido às escolas com interesse em discutir a inclusão de crianças com Entraves Estruturais em sua Constituição Psíquica – EE – nomenclatura proposta em substituição à de Transtornos do Espectro do Autismo – TEA.

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Vanessa Giacometti de Godoy

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